Apesar de muitas regiões no mundo estarem começando a produzir vinho, o mercado ainda é dominado por 10 países que produzem praticamente 80% do vinho mundial. Desses 10, os países do top 3 são responsáveis por quase metade de todo o vinho do planeta – uma quantidade suficiente para encher aproximadamente 5.127 piscinas olímpicas. Sim, é muito vinho!
Confira abaixo a lista dos maiores produtores de vinho do mundo:
A França está na liderança como a maior produtora de vinhos do mundo. Bordeaux, Champagne e Borgonha são suas regiões produtoras mais importantes. A primeira produz os melhores vinhos finos do mundo. Na segunda é produzido o espumante que leva seu nome e tem como maior produtor o grupo Möet et Chandon. A terceira cultiva principalmente Pinot Noir e a Chardonnay. Em 2015, o país embarcou 14.000 hl que foi uma queda pelo terceiro ano consecutivo. Apesar de exportar menos vinho, o país classifica como primeiro, em termos de valor de remessas.
Portugal possui uma longa história no maravilhoso dos vinhos, sendo um dos primeiros países que começaram a vender o produto fora de suas fronteiras. O país embarcou vinho para o Império Romano, enquanto o comércio moderno começava no início do século 18. O primeiro país que comprou vinho dos portugueses foi Inglaterra, e manteve-se um dos principais importadores de vinho de Portugal. Nos últimos 5 anos, o valor do vinho português exportado para o Reino Unido aumentou por 19%. Sem dúvidas, um dos vinhos mais famosos de Portugal é o do Porto, um vinho fortificado, cuja principal característica é a adição de uma bebida destilada - geralmente conhaque.
O vinho argentino é bastante conhecido no mundo, mas por muito tempo se focou exclusivamente em produzir vinho para o mercado interno. Tudo começou a mudar a década de 1990, quando o país começou a investir e produzir vinho de melhor qualidade que poderia se tornar competitivo no mercado internacional. Não é de hoje que o vinho dos nossos vizinhos, vem conquistando o mercado internacional. Com isso, a produção da bebida tem crescido cerca de 8% a cada ano. Em torno de 80% da produção vem de Mendoza, localizada à beira da Cordilheira dos Andes. Entre as diversas variedades cultivadas, o destaque fica para a Malbec e a Chardonnay.
Comparada com Portugal, a Alemanha produz menos quantidades da bebida, mas exporta e consome mais. Uma das características distintivas da produção de vinho na Alemanha é que muitos produtores de vinho dependem da agricultura orgânica. Os principais mercados dos vinhos alemães são os Estados Unidos e o Reino Unido. O destaque fica para os vinhos brancos, de reputação internacional. As variedades mais cultivadas são as Riesling e Müller-Thurgau.
As remessas geraram a receita de 2.6 bilhões de euros, o que determina o país no terceiro lugar entre os principais exportadores do mundo, atrás da França, que ganhou 8 bilhões de euros, e Itália cujas remessas de vinho valeram 5 bilhões de euros. Atualmente, os principais importadores do vinho espanhol foram França, Alemanha e Itália. A Espanha ocupa a 3ª posição no ranking e tem o maior número de hectares cultivados com vinhedos no mundo. A principal variedade de uva do país é a Tempranillo, cultivada nas regiões de Rioja, Ribera del Duero e Penedez.
A África do Sul é décimo segundo maior produtor de vinho e a área ao redor da Cidade do Cabo é o epicentro da vinificação. WOSA estima que um pouco menos de 100.000 hectares estão sob videira, enquanto a maior parte da colheita anual de uvas, em torno de 80%, é usada para produção do vinho. A indústria emprega cerca de 300.000 pessoas, e é uma importante contribuinte para as receitas totais de exportação do país, que é sexta posição nesta seleção. É o produtor mais importante de vinhos do continente africano. Com tradição na produção de vinhos brancos, o país tem aumentado sua produção de tintos. Destaque para as uvas Chenin Blanc, Colombard e Cabernet Sauvignon.
Os Estados Unidos são o quarto maior produtor de vinho. Em 2015, 22, 140hl da bebida foram produzidos. A maior quota, cerca de 90% veio da Califórnia, que é também o estado com maiores números de vinícolas, 3.782. Como outros países não europeus nesta seleção, os EUA registrou um aumento contínuo em exportação nos últimos anos. A Califórnia produz cerca de 90% dos vinhos dos Estados Unidos. O cultivo dos mais diferentes tipos de uvas – com destaque para Cabernet Sauvignon e a Chardonnay - é favorecido pelas condições climáticas e o solo do local. A região produziu, inclusive, os primeiros vinhos orgânicos do mundo.
A vinificação tem uma longa tradição na Itália, que remonta a 800 a.C., a época quando os colonizadores gregos introduziram a vinicultura para Sicília. No ano passado, o país produziu as maiores quantidades de vinho no mundo. Além de segundo maior país produtor, a Itália ocupa também a segunda posição do maior consumidor de vinho. Duas regiões se destacam na produção local de vinhos: Piemonte, com destaque para o Barolo, produzido com uvas Nebbiolo; e Toscana, cuja uva típica é a Sangiovese, com a qual se produz o Chianti e o Brunello, entre outros vinhos.
Fonte: top10mais, artdescaves